Marcela Nina Conceição, que já é conhecida por aplicar golpes do Pix, nos quais recebe dinheiro de clientes e não aparece, segundo fontes ligadas à Polícia Civil do Estado da Bahia, agora está sendo acusada de roubar um aparelho celular, tickets, pulseiras e correntes de ouro do cliente de sua companheira. Além disso, Marcela Nina Conceição mandou mensagens para o celular da companheira do proprietário do aparelho e dos objetos, tentando extorquir a quantia de R$ 2.000.
A Polícia Civil e a Polícia COE já foram acionadas, devido ao crime de extorsão, que no Brasil é considerado inafiançável, e as mensagens trocadas com a companheira deixam claro que houve a tentativa de extorsão. Segundo o policial militar Eliomar Martins, “sobre o roubo do celular, sabemos que é algo que só as câmeras podem julgar, mas, sobre a extorsão, trata-se de um crime inafiançável, e, obviamente, devemos proteger qualquer cidadão, mesmo antes de prestar a queixa, visto que é um dos crimes mais perversos que podem existir. No Brasil, quando há prisão em flagrante, ou seja, em menos de 24 horas, o crime se torna inafiançável. Esse é o papel da Polícia Civil: investigar e prender, caso necessário. Quanto ao celular, iremos agora fazer uma perícia no aparelho da namorada da vítima, para comprovar a extorsão. Havendo isso, já temos o endereço da suspeita e iremos solucionar o caso de extorsão. Já o suposto roubo do celular exige que haja prova de ambas as partes. Mas a extorsão a Polícia Civil jamais irá aceitar, caso seja comprovada por meio do celular da namorada do proprietário do aparelho”, concluiu o policial civil Eliomar.
O crime de extorsão está previsto no artigo 158 do Código Penal Brasileiro, que define como crime “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, com o intuito de obter, para si ou para outrem, indevida vantagem econômica”, com pena que pode variar de 4 a 10 anos de reclusão, além de multa, a depender das circunstâncias do caso.
A Polícia Civil já foi acionada e deve instaurar procedimento para apurar os fatos, ouvir as partes envolvidas e verificar a autenticidade das mensagens atribuídas à acusada. Até o momento, Marcela Nina Conceição não foi localizada. A polícia irá realizar a perícia no celular da suposta vítima para verificar se houve o crime de extorsão.
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