Vitória da Conquista, a terceira maior cidade da Bahia, transformou-se em palco de indignação em pleno século XXI. A gestão da prefeita Sheila Lemos tem contratado carroceiros com tração animal para a coleta de lixo em comunidades — uma prática que protetores afirmam ser “legalização de maus-tratos” e completamente retrógrada.
🚫 “Legalização do maus-tratos” em pleno 2025
Enquanto cidades brasileiras adotam soluções modernas — como o “cavalo de lata”, triciclos e carrinhos elétricos — Vitória da Conquista segue insistindo em métodos ultrapassados. A cidade ainda não possui hospital veterinário público, castramóvel, centro de zoonoses ou qualquer política de proteção animal, denunciada pela protetora nacional Carol dos Animais, em críticas veementes à gestão , Além disso, revelou-se que apenas 0,001% de toda a arrecadação do setor pet — com ração, vacinas e tratamentos — retorna aos animais em políticas públicas. Ou seja: os pets, os reais pagadores, bancam a população humana sem ver retorno concreto.
Solução existe: o cavalo de lata
Alternativas tecnológicas já são realidade em outras cidades. Em Santa Cruz do Sul e Santa Maria, o “cavalo de lata” — um carrinho elétrico — substituiu carroças, poupando animais e oferecendo mais eficiência .Em Maceió, triciclos elétricos substituíram carroças puxadas por animais, com apoio e treinamento aos ex-carroceiros .Também em João Pessoa, há iniciativas de cadastramento de carroceiros e inspeção veterinária dos animais — um passo no sentido de cuidado e modernização .
Moradores revoltados criticam a prefeita
Dois moradores entrevistados, Ana Paula e José Santos, expressaram indignação:
Ana Paula, moradora do Panorama: “É um absurdo no ano de 2025 a prefeita contratar carroça com animal para o serviço público. É cruel e desnecessário.”
José Santos, da Vila Elisa: “Tem solução moderna, mas ela prefere legalizar o sofrimento dos animais. Cadê o cavalo de lata? Cadê a compaixão?”
Protetores tripudiam pela ação nacional
Ativistas de todo o Brasil se mobilizam. Estão organizando petições e estudam ações judiciais por “legalização de maus‑tratos”. Carol dos Animais declarou que o posicionamento da prefeita, ignorando alternativas tecnológicas e perpetuando o uso de tratores ambientais vivos, é “negligência com a causa animal” e “vergonha” para uma cidade do porte de Vitória da Conquista .
Conquista: sem política, sem futuro
A cidade segue sem:
- Hospital veterinário público;
- Centro de zoonoses;
- Castramóvel ativo;
- Qualquer plano de castração, vacinação ou adoção;
- Coleta moderna sem animais submetidos à tração.
Tudo isso enquanto a prefeitura investe pouco mais de 0,001 % da arrecadação pet de volta — um percentual simbólico que reforça a impressão de que os animais bancam os gastos públicos e não recebem nada em troca.
Vitória da Conquista enfrenta uma crise ética sob Sheila Lemos: optar por carroças com animais ao invés de tecnologias humanas e modernas mostra descaso, retrato de um modelo retrógrado. A pergunta é clara: quando a prefeita adotará o século XXI de fato — com soluções tecnológicas e respeito aos direitos dos animais?

