Casos de possível intoxicação por metanol sobem para 209 no Brasil; 15 mortes são investigadas

Brasília (DF) – O número de casos suspeitos de intoxicação por metanol após o consumo de bebidas alcoólicas adulteradas no Brasil subiu para 209 neste domingo (5), segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde. O total representa um aumento significativo em relação ao sábado (4), quando haviam sido notificados 127 casos em 12 estados. De acordo com o levantamento nacional do Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde Nacional (CIEVS), 16 casos já foram confirmados — sendo 14 em São Paulo e 2 no Paraná. Ao todo, 13 unidades da federação registraram ocorrências: São Paulo, Paraná, Pernambuco, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rondônia, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraíba e Ceará. A Bahia e o Espírito Santo tiveram os casos suspeitos descartados, enquanto o Ceará notificou o primeiro registro neste domingo.

Mortes e distribuição de antídotos

O boletim aponta ainda que 15 mortes estão relacionadas à suspeita de intoxicação, das quais duas foram confirmadas em São Paulo. As outras 13 seguem em investigação, sendo:

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  7 em São Paulo

  
  
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  3 em Pernambuco

  
  
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  1 na Paraíba

  
  
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  1 no Mato Grosso do Sul

  
  
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  1 no Ceará

  
  

  Antídoto já está sendo enviado aos estados

Para reforçar o atendimento emergencial, o Ministério da Saúde começou a distribuir etanol farmacêutico, antídoto usado no tratamento de intoxicações por metanol. 580 ampolas foram enviadas na primeira remessa, distribuídas da seguinte forma:

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  Pernambuco – 240 ampolas

  
  
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  Paraná – 100

  
  
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  Bahia – 90

  
  
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  Distrito Federal – 90

  
  
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  Mato Grosso do Sul – 60

  
  

Mesmo com os casos suspeitos descartados, a Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) confirmou o recebimento das 90 ampolas neste sábado (4). O envio faz parte de um lote de 4,3 mil unidades distribuídas em parceria com hospitais universitários federais e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). As investigações continuam, e os números podem ser atualizados conforme novas notificações sejam repassadas pelas secretarias estaduais de saúde.