Uma entrevista concedida por Michelle Bolsonaro ao jornal britânico The Telegraph causou desconforto entre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Na conversa, Michelle afirmou que se candidatará à Presidência em 2026, caso seja necessário, prometendo "se levantar como uma leoa para defender os valores conservadores".
Segundo reportagem do O Globo, pessoas próximas ao ex-presidente consideraram as declarações inoportunas e prejudiciais para a estratégia política de Bolsonaro, que atualmente está preso e inelegível. Antes disso, ele já teria manifestado preferência por ver a esposa disputando o Senado, e não o Planalto.
O The Telegraph apresentou Michelle como uma potencial sucessora política de Bolsonaro, com boa aceitação nas pesquisas de intenção de voto.
Em resposta, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) minimizou o impacto da fala da ex-primeira-dama, afirmando que ela não se colocou como candidata, mas expressou indignação diante da situação do marido. "Que mulher não ficaria revoltada com o marido colocado em cativeiro?", declarou.
Flávio também reforçou que a hora não é de discutir 2026, e sim de focar na reversão das medidas tomadas pelo ministro Alexandre de Moraes contra Bolsonaro.
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