Futuro do Palácio Thomé de Souza em debate após saída da Prefeitura de Salvador

O cenário urbano da Praça Municipal, no Centro de Salvador, deve passar por grandes mudanças nos próximos meses. Isso porque, por decisão judicial, a Prefeitura deixará de ocupar o Palácio Thomé de Souza, projetado pelo arquiteto João Filgueiras Lima, o Lelé, e se transferirá para o Palácio da Sé, também localizado no Centro Histórico. A expectativa do prefeito Bruno Reis (União Brasil) é que a mudança seja concluída até o fim de 2025, permitindo que já em janeiro de 2026 a nova sede esteja em pleno funcionamento.


A retirada da sede administrativa levanta discussões sobre o futuro do Palácio Thomé de Souza, que desde a década de 1980 integra o cotidiano da cidade como símbolo político e arquitetônico. Entre as alternativas cogitadas, está a criação de um mirante com vista privilegiada da Baía de Todos-os-Santos, além da implantação de um polo gastronômico para estimular o turismo e a economia local.


Outra possibilidade em análise é a cessão do prédio à Universidade Federal da Bahia (Ufba). Nesse cenário, a instituição assumiria a preservação e adaptação do espaço para atividades acadêmicas, pesquisas e extensão, transformando o palácio em um laboratório vivo de estudos urbanos e arquitetônicos.


A mudança representa não apenas uma reconfiguração administrativa, mas também um momento de redefinição simbólica para a cidade. O que será feito com o Palácio Thomé de Souza terá impacto direto na memória coletiva de Salvador, no turismo e no fortalecimento da identidade do Centro Histórico. A decisão, portanto, será estratégica para conciliar preservação, inovação e uso público.

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