Um soldado da Polícia Militar da Bahia, lotado na 49ª CIPM, em São Cristóvão, está sendo alvo de um Processo Administrativo Disciplinar após ser acusado de vender uma pistola PT 100 — armamento de uso restrito da corporação — a um civil por R$ 1.400. A negociação teria ocorrido para quitar uma dívida pessoal com o comprador, identificado como Florisvaldo de Oliveira Pereira. O caso aconteceu no dia 20 de junho de 2025.


De acordo com informações apuradas pela Corregedoria da PM, essa não foi a primeira vez que o policial desviou armamento. Quando estava na 10ª CIPM, em Candeias, ele teria vendido outra pistola PT 100, acompanhada de três carregadores e 40 munições, ao mesmo civil, por R$ 6.000.


Para tentar encobrir os desvios, o soldado chegou a registrar um boletim de ocorrência falso na 18ª Delegacia de Camaçari, alegando ter sido vítima de assalto. No entanto, a versão foi desmentida por provas e depoimentos colhidos durante as investigações. Áudios revelam ainda que ele teria pedido ajuda a colegas para simular o crime.


Diante da gravidade dos fatos, o comandante-geral da PM, coronel Antônio Magalhães, determinou o afastamento imediato do militar. Ele ficará proibido de usar farda ou armamento por 30 dias, prazo que pode ser prorrogado. Uma comissão composta por três oficiais irá conduzir o processo, e a expulsão do soldado da corporação é considerada provável.


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