A Cadeia Pública de Salvador, localizada na Mata Escura, suspendeu temporariamente as visitas em um de seus pavilhões após a identificação de casos de catapora (varicela) entre os presos. A medida, anunciada pela Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (SEAP), tem como objetivo conter a disseminação do vírus.
Origem e isolamento dos casos
Segundo a SEAP, os primeiros casos foram registrados em um único raio do prédio principal. A infecção foi rastreada até o filho pequeno de um dos detentos, que transmitiu a doença ao pai durante uma visita.
Para evitar que o vírus se espalhe, os presos infectados foram isolados em uma ala especial da unidade, e as atividades educacionais e religiosas do raio afetado foram interrompidas. A equipe de saúde do presídio está realizando um mutirão para buscar novos casos em outros pavilhões, e os detentos com sintomas estão sendo acompanhados por um médico infectologista. A família do preso que iniciou o surto já foi vacinada.
Medidas de precaução
A suspensão das visitas ocorreu apenas na última segunda-feira (18) e se limitou ao raio onde a doença foi detectada, não afetando toda a cadeia pública. Até o momento, não há casos confirmados entre os servidores e policiais penais.
O secretário da SEAP, José Castro, destacou a agilidade da pasta em lidar com a situação: "A Seap reforça sua agilidade no enfrentamento dos desafios da área de saúde prisional, atuando de forma preventiva para reduzir riscos e evitar novos casos, sempre com responsabilidade e compromisso".
A catapora é uma infecção viral altamente contagiosa, transmitida por contato direto ou por secreções respiratórias, e sua principal forma de prevenção é a vacinação. A situação no presídio continua sob monitoramento constante.
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