Educação que fala a língua da comunidade: Instituto Educa+ transforma escolas públicas com inovação e identidade

Você sabia que é possível aprender o que é uma montanha observando o próprio relevo da sua cidade? Ou estudar geometria usando a praça do seu bairro como exemplo? Esse é o tipo de aula que o Instituto Educa+ tem levado para escolas públicas em mais de 18 municípios baianos.

Com uma abordagem inovadora e afetuosa, o Instituto criou uma metodologia que une o conteúdo escolar à realidade vivida pelos alunos. “O estudante se vê no material. Isso faz com que ele aprenda com mais facilidade e sinta orgulho de onde vive”, explica Amanda Garcia, diretora executiva da instituição.

Um dos projetos mais impactantes é o Territoriar, que transforma a cidade em sala de aula. Os livros paradidáticos, por exemplo, contam histórias reais dos municípios, com linguagem acessível, conectada à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e às exigências do SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica).

Mas o Instituto não para por aí. Com foco em inclusão e inovação, ele também atua com robótica educacional, astronomia, hortas escolares e oficinas culturais. O projeto Artivismo é outro destaque: ele traz arte, música, danças tradicionais e até ações de preservação de memórias culturais, como reisado e práticas rurais.

Os professores também são parte essencial do processo. Todos recebem formação continuada e suporte constante, com estratégias adaptadas à realidade de cada escola. Para Amanda, a missão é clara: “Queremos uma educação que tenha sentido, que desperte emoção e que mostre para cada criança que ela pertence e pode sonhar alto, sem sair do seu lugar de origem.”

Com resultados significativos nos índices educacionais e impacto direto na autoestima dos alunos, o Instituto Educa+ vem mostrando que é possível fazer diferente — e melhor — na educação pública.