Desde meados de junho, uma febre “instagramável” que começa no campo viralizou nas redes sociais: o morango do amor, uma releitura da tradicional maçã do amor e dos espetinhos de frutas vendidos em inúmeras feiras agropecuárias e outras, país afora.

Mas, em vez de apenas a fruta coberta com uma camada vermelha de caramelo (feito de cana-de-açúcar), fino e crocante, os morangos são envoltos em brigadeiro branco antes de se tornar um doce de visual brilhante e vibrante no TikTok e Instagram.

São inúmeros os posts, de receitas a degustações e precificações de como ganhar dinheiro com eles. Até na Black Friday os morangos apareceram em promoções, além dos inúmeros memes. Nas confeitarias, ele é um desejo, como já relatado por confeiteiros como Patrick Santos e Carol Weber, e locais como a Sous chef Phillipe França, entre outros.

É a onda da comida afetiva. O morango é um das frutas sazonais mais aguardadas na maior parte do país, embora em algumas dos chamados cinturões verdes de capitais ele já é produzido o ano todo.

Segundo os dados mais recentes do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP), a área total de morango no Brasil é de cerca de 6,5 mil hectares e com tendência de crescimento.

Em tempo, a maçã do amor surgiu nos Estados Unidos, no início do século 20, e foi criada por acaso. A invenção é atribuída a William W. Kolb, um confeiteiro de Newark, Nova Jersey, em 1908, para vender como um doce de Natal. No Brasil, a maçã do amor chegou por volta das décadas de 1940 e 1950. E também em tempo, além dos espetinhos de morango, nas feiras eles também são feitos de uva e banana, e podem variar na cobertura com chocolate.

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